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    Dicas para escolha da centrífuga para laboratório ideal

    Ana :: 24 de setembro de 2020 :: leitura em 4 minutos

    Dicas para escolha da centrífuga para laboratório ideal

    O artigo Dicas para escolha da centrífuga para laboratório ideal vem dar uma ajudinha na sua escolha de acordo com sua aplicação.

    São tantas opções de centrífugas hoje em dia, que muitas vezes fica difícil escolher a ideal para sua aplicação. Por isso a Biovera vem dar uma ajudinha com algumas dicas que vão ajudar na sua escolha:

    Primeiramente, se você conhece a sua aplicação, e sabe quais características deseja, ótimo. Basta informar a velocidade máxima desejada (rpm), ou a força centrífuga relativa (xg), o tipo de rotor desejado e, o volume dos tubos que deseja utilizar.  No entanto, outra característica importante é se você precisa de refrigeração e ou de aquecimento.

    Uma centrífuga pode, por exemplo, atingir 18.000rpm, mas, o rotor que lhe ofereceram atinge apenas 3.500rpm. Ou seja, a velocidade que você poderá usar é de apenas 3.500rpm.

    • O rotor limita a velocidade da centrífuga, logo, é a velocidade dele que você deve se atentar!

    As centrífugas de laboratório são adequadas para a separação de constituintes de diferentes densidades em misturas com densidade máxima de 1,2 g / cm3. Todas as informações sobre a velocidade dos rotores e acessórios referem-se a líquidos com uma densidade correspondente a esta especificação.

    • Se a densidade da sua amostra estiver acima desse valor, a velocidade máxima permitida da centrífuga deve ser reduzida. Essa medida é para sua segurança.

    As unidades para indicar os parâmetros de uma centrifugação são RPM e RCF:

    RPM (rotações por minuto) é a velocidade de rotação, ou seja, se a rotação utilizada for 2.000rpm, os tubos estão fazendo 2.000 rotações por minuto, em relação ao eixo do rotor.

    RCF (Força centrífuga relativa) ou força G é a força exercida durante a centrifugação. Se você utilizar uma FCR de 700xg, quer dizer que a força que está sendo aplicada é 700 vezes a força gravitacional da terra. A força centrífuga depende da velocidade (n) e do radio (r) do rotor.

    É possível converter a velocidade em força g:

    FCR =  11.18  *  r  *  n2 (raio em cm e velocidade em rpm)

    Se a velocidade de centrifugação está em RPM, ela somente poderá ser utilizada de uma centrífuga para outra se as centrífugas tiverem o mesmo de raio e o mesmo ângulo de inclinação do rotor. Por isso, caso seja utilizado um valor de RPM descrito em um protocolo padronizado, verifique a centrífuga que foi utilizada na padronização. Se a centrifuga a ser utilizada for diferente da centrífuga da padronização, o valor de RCF será diferente e o resultado da centrifugação das amostras será outro. Para facilitar, use o valor da Força G como referência.

    Qual rotor ideal para minha aplicação?

    Dependendo da velocidade máxima desejada, você define qual tipo de rotor é melhor para sua aplicação. Velocidades baixas podem ser reproduzidas nos dois tipos de rotores.

    • Se desejar velocidades acima de 5.500 rpm você terá que utilizar um rotor de ângulo fixo.
    • Se sua aplicação precisa que o sedimento fique no fundo do tubo, ao invés da lateral inferior, então terá que usar um rotor basculante.

    Os rotores basculantes, na maioria das vezes, permitem o uso de tubos de maior volume, ou maior quantidade tubos de volumes menores. Para isso, existem diversos tipos de buckets que permitem uso de vários adaptadores formando configurações diferentes. Veja alguns exemplos abaixo:

    Bucket Hexagonal Centrífuga Laboratorial
    Hexagonal Centrífuga Laboratorial

     

     Bucket redondo com tampa para um tubo de volume grande
    Redondo com tampa para um tubo de volume grande
    Bucket redondo para vários tubos de menor volume
    Redondo para vários tubos de menor volume
    Bucket retangular, com tampa
    Retangular, com tampa

    Como pôde ser visto, os buckets também podem ser fechados com tampas, algumas aplicações podem exigir uma proteção para os tubos e amostras. As tampas são opcionais, e em alguns casos limitam a altura dos tubos.

    Quer saber mais sobre a diferença dos tipos de rotores, veja aqui.

    Quase todos os rotores permitem o uso de adaptadores para volumes e tipos de tubos diferentes, logo, há muitas opções para lhe atender.

    Precisa visualizar sua amostra pelo tubo?

    Então, utilize os feitos de vidro ou poliestireno que são transparentes. Se utilizar amostras com ácidos fortes use os tubos de teflon, de polipropileno ou de vidro. Nesse caso, não use os de policarbonato, por exemplo.

    Conheça sobre os tipos de tubos aqui.

    Sua amostra é sensível ao calor?

    Então o ideal é que utilize uma centrífuga com refrigeração. Precisa reduzir a viscosidade de uma amostra? Então, provavelmente precisará de aquecimento. Muitas aplicações precisam tanto da refrigeração quanto do aquecimento, e isso é possível. Muitas centrífugas possuem as duas opções.

    • As centrífugas sem refrigeração são resfriadas apenas pela circulação do ar, sendo assim elas são mais barulhentas que as com refrigeração.

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