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    Sistema de Recuperação de Solvente de Laboratório

    Ana :: 09 de fevereiro de 2021 :: leitura em 5 minutos

    O artigo Sistema de Recuperação de Solvente de Laboratório tem como objetivo presentar uma opção para a recuperação de solventes visando à otimização de metodologias de purificação para uso, reuso ou para descarte posterior através da destilação.

    Uma das preocupações do dia a dia das indústrias são os resíduos causados na produção que não podem ser despejados no meio ambiente. A geração de resíduos provoca subprodutos e sua administração demanda tempo e investimento. Dentre os resíduos industriais perigosos para o meio ambiente pode-se citar produtos químicos, metais e solventes químicos (Fonte).

    Para agilizar a leitura, iremos abordar por tópicos que são:

    1. O problema dos resíduos
    2. Gerenciamento de resíduos
    3. Solventes orgânicos
    4. Tipos de destilação
    5. Por que usar o sistema de destilação Pilodist 107?

    Vamos lá então!

    1. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS

    Por determinação, resíduo é a parte que resta de um processo, podendo ser por atividades humanas e animal e de processos produtivos (Fonte).

    A geração de resíduos não é uma novidade, o que se tem como novo é a consciência da necessidade no assunto em decorrência do aumento populacional e, com isso, o aumento exponencial da quantidade de resíduos gerada.

    A preocupação com o meio ambiente surgiu no final da década de 1960, mas foi nos anos 1970 que tomou forte impulso, dando enfoque a regulamentações e controles ambientais. Em 1997, veio a criação do Protocolo de Kyoto, o qual foi ratificado em 1999 e apenas entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005.

    Com a industrialização, os tipos de resíduos mudaram completamente. Se por um lado este desenvolvimento melhorou significativamente a qualidade de vida, por outro lado o surgimento de novos materiais e processos acabou por gerar resíduos com constituição e natureza químicas extremamente variáveis e, em geral, bastante complexas. Os resíduos podem ser considerados perigosos, não perigosos, ativos e passivos e dependendo da classificação. Porém, quando descartados de forma inadequada, podem contaminar o solo, as águas (superficiais, subterrâneas, etc.), o ar e os sedimentos.

    Para identificar as propriedades ou caracterizar um resíduo deve-se caracterizar e classifica-lo para saber se podem causar danos ao meio ambiente e ao homem. Esta ação subsidia diretamente a tomada de decisões técnicas e econômicas em todas as fases do manejo do material. No Brasil, o processo para classificar um material residual deve seguir o recomendado pela NBR 10.004:200411 da ABNT e a consulta de seus oito anexos, que apresentam, entre outros atos normativos, listagens de resíduos perigosos.

     

    1. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

    O gerenciamento de resíduo é o conjunto das atividades técnicas, como coleta, transporte e o descarte de resíduos, bem como o controle, o monitoramento, a regulamentação da produção, a prevenção da produção de resíduos através de criação de novas metodologias, a reutilização e a reciclagem. Se relaciona a todos os tipos de resíduos, sejam gerados durante a extração de matérias-primas, no processamento em produtos intermediários ou finais, no consumo de produtos finais ou qualquer outra atividade humana, incluindo resíduos domésticos (residencial, institucional e comercial), agrícola e de tratamentos médicos, resíduos domésticos perigosos e lodo de esgoto.

     

    1. RECUPERAÇÃO SOLVENTES ORGÂNICOS

    Solventes são substâncias capazes de dissolver outras substâncias formando um líquido. Os solventes podem ser sintéticos ou de origem natural. Encontram-se em estado de vapor ou líquidos à temperatura ambiente. Os solventes estão incluídos na classe de COVs (Compostos Orgânicos Voláteis), sendo estes a principal fonte de poluição de ambientes interiores.

    Após seu uso, nos mais diversos processos possíveis dentro da indústria, e com o intuito de recuperá-los ou até mesmo purifica-los, a destilação é o método mais utilizado.

     

        4. TIPOS DE DESTILAÇÃO

    Como mencionado acima, o processo de separação mais amplamente utilizado na indústria química ou em outros setores é a destilação, operação na qual um líquido é aquecido à ebulição em aparelhagem adequada, seus vapores são condensados e recolhidos. O agente de separação deste método é o calor. Este método de separação está baseado nas diferenças dos pontos de ebulição de cada componente da mistura. Um líquido puro entra em ebulição quando sua pressão de vapor se iguala à pressão atmosférica. Uma solução ideal entra em ebulição quando a soma das pressões de vapor parciais de todos os componentes atinge a pressão externa.

    Dentre as destilações utilizadas, as mais comuns são a simples e a fracionada!

    • Destilação Simples: consiste numa destilação em uma única etapa de vaporização e condensação. correndo pelo aquecimento do líquido até a formação do vapor do componente com menor ponto de ebulição, o vapor gerado é direcionado a um condensador onde é resfriado e logo em seguida coletado. Alguns solventes necessitam de sucessivas destilações a fim de se obter um grau maior de pureza do composto. A fim de evitar essa operação, desenvolveu-se o método da destilação fracionada.

    Destilação simples

    • Destilação fracionada: A utilização de uma coluna de fracionamento proporciona vários estágios de equilíbrio em um único processo de destilação. Sucessivas vaporizações e condensações proporcionam um produto com maior grau de pureza. Industrialmente esse é o processo de destilação mais utilizado visto ser o mais eficiente e apresentar capacidade de separar misturas com multicomponentes.

    Destilação Fracionada

    Para realizar as destilações simples e fracionada, necessita de equipamentos como manta de aquecimento ou Chapa de aquecimento com banho de óleo, um Chiller para refrigerar as colunas, além das vidrarias para a montagem do mesmo.

        5. Por que usar o sistema de destilação PILODIST 107?

    O mercado mundial de reciclagem e o uso cada vez maior de solventes em várias indústrias acabou se tornando um mercado de potencial e necessidade de solução. Embora o custo dos solventes, bem como a eliminação e transporte de resíduos estejam sempre aumentando, a reciclagem desses solventes usados ​​é de grande interesse.

    A PILODIST tem a oferecer um sistema para a reciclagem de solventes em escala laboratorial até volumes de frasco de 20 L (PILODIST 107). Como também apresenta outros sistemas desde uma pequena escala de produção para até 200 L em lote, para diversas aplicações. Tais como farmacêutica, aromatizantes, reciclagem de resíduos e pesquisa, entrando, dessa forma, no mercado industrial para trabalhar continuamente em sistemas de reciclagem de solventes totalmente automáticos, que são necessários na indústria de metal, indústrias automotivas, oficinas de pintura e em todos os lugares onde os solventes são usados ​​para desengorduramento e limpeza.

    Esses sistemas funcionam de forma totalmente automática, contínua e sem supervisão 24 horas por dia, 7 dias por semana, para reciclar solventes como acetona, xileno, tolueno, álcoois, acetonitrilas, isoctano, hexano, cloreto de metila e outros solventes de HPLC, com uma produção de 240 a 2.400 litros por dia. Devido à economia em solvente e custos de descarte, esses sistemas são muito econômicos em um tempo de retorno muito curto.

    Destilação PILODIST 107

    Vantagens de usar o sistema de destilação PILODIST 107

    • volume de carga e destilação para reciclagem ou purificação até 200 L em lote ou 240 a 2.400 litros por dia;
    • duração da destilação;
    • tipo de solvente que trabalha;
    • Automático, não necessitando de operador e supervisão;
    • rápido retorno financeiro;
    • segurança
    • Eficiência de separação de até 60 pratos teóricos;

    Em adição aos sistemas padrões, podemos customizar nossas unidades conforme necessidade dos clientes para atingir necessidades especiais de pesquisa.

    Lembrando que, para o sistema de destilação, há a necessidade de uso de equipamentos para controlar a temperatura para realizar a condensação dos solventes durante a destilação. Estes equipamentos como Chillers ou Banhos Termostáticos e bombas de vácuo no sistema, já vem integrado quando orçado o sistema.

    Por fim, ainda ficou com dúvidas quanto ao assunto, dos equipamentos Pilodist ou sobre as especificações? Entre em contato e fale com um de nossos especialistas!

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    Este equipamento também pode ser adquirido por Importação Direta, contando com a experiência da Biovera na preparação da documentação em acordo com as normas da Aduana Brasileira.

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